segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sérgio Guerra acredita em segundo turno nas eleições

Tucano afirmou que pesquisa da Datafolha indica que a eleição será disputada no segundo turno; que a presidente não está sólida; e um provável crescimento dos candidatos da oposição (Foto: José Cruz/ABr)

A queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), apontada por uma pesquisa da Datafolha, no fim de semana, foi avaliada pelo deputado federal e presidente estadual do PSDB, Sérgio Guerra, como algo que não deve ser vista pelos resultados numéricos. Para o tucano, ela mostra que a petista sofre uma queda importante pela primeira vez e que as eleições devem se encaminhar para um segundo turno.
“É uma pesquisa que deve ser vista não pelos resultados numéricos. O mais importante é a tendência, já que nós estamos a uma distância bastante grande da eleição. Políticos pensam nisso, mas não é a prioridade do povo”, afirmou Sérgio Guerra, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
A pesquisa da Datafolha apontou que a popularidade de Dilma caiu 65% para 57%. Houve também queda nas intenções de voto. Para ele, a pesquisa indica alguns sinais. “O primeiro é que, pela primeira vez, a presidente sofre uma queda importante. A tendência era ficar estável, até cresceu e agora caiu sete pontos percentuais. É uma mudança de tendência. Como nesses meses não houve nenhum acidente grande, nenhum confronto, episódio significativo, isso indica que o grau de satisfação do eleitorado com a candidatura dela ou com ela começa a apresentar sinais de enfraquecimento”, declarou.
Para ele, se cair sete pontos e a curva se manter, vai cair mais depois, “e isso dá certeza que a eleição no próximo ano se definirá no segundo turno e não no primeiro”. “Nas outras eleições, de Lula contra Alckmin, e dela contra Serra, o primeiro turno foi decidido na campanha. Agora, já se sabe que a eleição vai ser no segundo turno”, completou.
“Essa pesquisa indica, primeiro, que a eleição será disputada no segundo turno; segundo, que a presidente não está sólida, vai perdendo posição; e terceiro, um provável crescimento dos candidatos da oposição e a indicação de que tanto Marina Silva quanto Eduardo estarão seguramente no páreo. Vamos ver o que vai acontecer com as intenções de voto dos dois nos próximos quatro a cinco meses”, finalizou Sérgio Guerra.
Fonte: Blog da FolhaPE

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